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sábado, 24 de outubro de 2009

ESSE É O NOSSO BRASIL


Vamos celebrar o crime organizado no Rio de Janeiro, que semana passada derrubou um helicóptero da polícia fluminense, em uma brilhante cena de cinema.
Vamos celebrar a mesma polícia que teve helicóptero derrubado, viu um cidadão ser assaltado e assassinado, não prestou socorro, prendeu e soltou os bandidos, e, para ficar mais bonito ainda ficou com a jaqueta e o tênis do inocente ceifado.


Vamos comemorar em Brasília uma filha se auto seqüestrou, e para sua mãe solicitou resgate, nossa que inteligência, ainda chamam esta de universitária, e o pior do curso de “direito”.
Vamos comemorar o médico odontologista que deveria arrancar dois dentes de um adolescente excepcional, mas ao seu bel prazer resolveu arrancar todos os dentes do pobre menino!

Vamos comemorar e bater palmas para o Senado que já resolveu, o Sarney é o seu dono enquanto estiver lá, vamos parabenizar o Suplicy que nos faz de palhaços com sua cueca por cima da calça, que lindo!
Temos que celebrar também o Ministério da Fazenda, na pessoa da Receita Federal, que queria dar o cano no nosso pouco “dinheirão”, ao atrasar o pagamento da restituição do imposto de renda, mas a restituição do “Lulinha” foi o primeiro a ser restituído, que coisa justa!

Vamos celebrar os PAC’s e o Pré-Sal da nossa vida, afinal de contas, o Brasil é um país de todos. De todos os políticos corruptos, de todas as polícias despreparadas, do crime organizado e do cidadão desrespeitado.
Viva o acordo do Brasil com o Vaticano, nada mais certo! Sendo que nossa Constituição é bem clara quanto ao Estado LAICO, LAICO ENTRE ASPAS.

Vamos celebrar a Copa do Mundo, as Olimpíadas, nosso comodismo e o analfabetismo político da JUVENTUDE, principalmente.
Viva o escárnio do Presidente Lula, que afirmou:
“No Brasil, Jesus teria que se aliar a Judas”.
Esta afirmação só comprova que o Brasil é um país de hipócritas, corruptos, e traidores.

O presidente na minha visão quis dizer que se necessário for ele alia-se com o diabo, mas tem que defender seus interesses, que dane-se o povo.

Essa realmente foi a pior de todas as comparações que o “nosso” Presidente disparou.

Oséias Alves
24/10/2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO - O QUE SERIA DE VOCÊ SE NÃO FOSSEM OS PROFFESORES?!

Recebi hoje dia 15 de outubro dia do professor esta mensagem que é bem legal e real.

Um abraço a todos os que fazem dessa profissão a mais bela. O que seria de você se não fossem os professores?!



O professor está sempre errado - Jô Soares
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.



Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!



Oséias Alves
15/10/2009



DIA DOS PROFESSORES – COMEMORAÇÕES E UM PESADELO DIFÍCIL DE ACABAR

Antes de começar esta postagem esclareço que o texto a seguir é de autoria de Arthurius Maximus, por ser um texto crítico, super atual e bastante relevante para o momento resolvi postar no meu blog, vale a pena ler e refletir.

 

O ensino no Brasil é caótico, deficitário e geralmente tem os resultados exagerados pelos governos que teimam em não ver o óbvio.
O discurso dos políticos e a realidade que vemos nas escolas públicas (e em algumas particulares) não poderiam refletir nada mais oposto e impossível de enquadrar. A propaganda do MEC – Ministério da Educação e Cultura – veiculada nas televisões brasileiras é bela e repleta de lirismo. O discurso usado na propaganda é quase uma cópia fiel do discurso político oportunista e totalmente vazio que estamos cansados de ouvir eleição após eleição: “Venha ser professor!” – A propaganda emocionante termina com uma convocação após imagens do mundo todo em que o professor é exaltado por ser o responsável pela virada evolutiva de inúmeros países.
Mentira? Não. Uma verdade avassaladora e que todos sabem. O Japão, a Alemanha, a França e inúmeros outros países que foram completamente arrasados durante a Segunda Guerra Mundial, usaram os recursos oferecidos a eles para investir na formação de cérebros. Professores foram formados nos melhores centros acadêmicos do mundo, bem pagos, valorizados e representaram o seu papel em escolas construídas ou reconstruídas com o único objetivo de ensinar.
O Brasil também recebeu “uma grana preta” do famoso “Plano Marshall”. Mas aqui, Getúlio Vargas o “Pai dos Pobres”, resolveu que o dinheiro seria mais bem investido na compra de Sandálias Alpargatas para os pobres do nordeste. Foi lindo! Todos os miseráveis e famintos nordestinos andando pela caatinga com lindas sandálias alpargatas novinhas. Getúlio foi aplaudido e idolatrado por “se preocupar com o povo e com os pobres”. O engraçado é que passados sessenta anos do conflito, aqueles pobres que receberam as alpargatas continuam pobres e miseráveis. As sandálias se desgastaram no solo árido da caatinga ou nas carrocerias dos “paus-de-arara” que lotaram as estradas com a mão-de-obra barata e sem qualificação de milhões de nordestinos que não tinham como se sustentar em seus estados.

O ensino no Brasil é caótico, deficitário e geralmente tem os resultados exagerados pelos governos que teimam em não ver o óbvio.
O discurso dos políticos e a realidade que vemos nas escolas públicas (e em algumas particulares) não poderiam refletir nada mais oposto e impossível de enquadrar. A propaganda do MEC – Ministério da Educação e Cultura – veiculada nas televisões brasileiras é bela e repleta de lirismo. O discurso usado na propaganda é quase uma cópia fiel do discurso político oportunista e totalmente vazio que estamos cansados de ouvir eleição após eleição: “Venha ser professor!” – A propaganda emocionante termina com uma convocação após imagens do mundo todo em que o professor é exaltado por ser o responsável pela virada evolutiva de inúmeros países.
Mentira? Não. Uma verdade avassaladora e que todos sabem. O Japão, a Alemanha, a França e inúmeros outros países que foram completamente arrasados durante a Segunda Guerra Mundial, usaram os recursos oferecidos a eles para investir na formação de cérebros. Professores foram formados nos melhores centros acadêmicos do mundo, bem pagos, valorizados e representaram o seu papel em escolas construídas ou reconstruídas com o único objetivo de ensinar.
O Brasil também recebeu “uma grana preta” do famoso “Plano Marshall”. Mas aqui, Getúlio Vargas o “Pai dos Pobres”, resolveu que o dinheiro seria mais bem investido na compra de Sandálias Alpargatas para os pobres do nordeste. Foi lindo! Todos os miseráveis e famintos nordestinos andando pela caatinga com lindas sandálias alpargatas novinhas. Getúlio foi aplaudido e idolatrado por “se preocupar com o povo e com os pobres”. O engraçado é que passados sessenta anos do conflito, aqueles pobres que receberam as alpargatas continuam pobres e miseráveis. As sandálias se desgastaram no solo árido da caatinga ou nas carrocerias dos “paus-de-arara” que lotaram as estradas com a mão-de-obra barata e sem qualificação de milhões de nordestinos que não tinham como se sustentar em seus estados.
O assistencialismo é assim. Você priva os pobres da possibilidade de libertação, permitindo que eles apenas sobrevivam com os agrados que você dá. Depois que o agrado acaba, o pobre continua pobre e agora é um escravo seu.

A educação não. Um pobre instruído, educado e formado numa boa escola, tem em mãos um patrimônio que é só dele. Com o saber ele pode buscar novas fronteiras e libertar-se da miséria por sua própria força e através do seu trabalho. Ele não é mais um escravo e não precisará mais de sandálias, bolsas, cestas e de qualquer outra esmola.
E foi assim no Japão, na Alemanha, na França e depois na Coréia do Sul e nos famosos “Tigres Asiáticos”. Enquanto o Brasil caminhava com suas sandálias alpargatas no pó da miséria e do assistencialismo, essas nações calçavam os sapatos da educação e corriam rumo ao futuro. Impulsionadas por seus professores.
Valorizar o professor; fazer com que as famílias entendam que a escola deve ser vista como uma extensão do lar e não como um centro de reclusão ou um lugar onde seus filhos devam ser depositados para aprender todos os aspectos da vida em sociedade e garantir que os professores retomem a autoridade e conquistem o respeito de seus alunos sem não acobertar as indisciplinas e violências praticadas pelos “inocentes anjinhos” são as condições para termos uma escola melhor e mais produtiva.
Da mesma forma, o professor para ser respeitado deve possuir as condições mínimas de impor respeito. Quem respeita um maltrapilho? Quem respeita alguém que é desvalorizado e desrespeitado por seus próprios superiores? Quem respeita alguém que se veste mal porque não tem condições de comprar boas roupas?
A chave para o sucesso do Brasil não é o pré-sal, o Lula e nenhum outro salvador da pátria que apareça. A chave é aplicar o dinheiro que já existe. Bastaria que um valor, correspondente ao usado para comprar os 36 caças, que equiparão nossa força aérea, fosse aplicado na educação.
Apenas com esse valor (que corresponde a todo o orçamento da educação para o ano de 2009) já teríamos o suficiente para que os professores ganhassem um salário digno e obtivessem meios para se atualizarem. Seria possível que as escolas fossem bem equipadas e melhoradas. E teríamos livros escolares de melhor qualidade e poderíamos ter em cada escola um laboratório de informática.
A solução é simples, o dinheiro existe e chegou o momento. Basta apenas deixarmos de aceitar as maldita sandálias alpargatas e olhamos pelos professores e para o futuro.


Autor: Arthurius Maximus

Por Oséias Alves
15/10/2009





quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PÃO E CIRCO, PAC E PAN, COPA E OLIMPÍADA, ENFIM O BRASIL É UMA PAÍS DE TODOS



Os problemas sociais em Roma durante o império romano eram mais que muitos. A escravidão e desemprego geravam descontentamento entre o povo.
Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador romano criou a política do «Pão e Circo».
Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo a sua vontade de revolta.

Fonte: (Wikipédia, a enciclopédia livre)

O povo só precisa de pão e circo,
Todos eles pensam isso,
Todos eles falam isso,
E todo mundo sabe disso. (Letra Catedral)
“Enquanto o oba-oba se espalha, hospitais, escolas e a segurança pública continuam entregues a própria sorte. Basta comentar que a mera aplicação de um valor semelhante ao gasto com os caças que serão comprados pelo Brasil (o que é acertado), um valor equivalente a R$ 4 ou R$ 7 bilhões (dependendo do modelo), correspondem a um ano de orçamento para a educação (aproximadamente) e que se fossem investidos um valor igual para dobrar esse orçamento, nossas crianças e jovens estudariam em escolas de primeiro mundo e teriam direito a professores doutores e a livros que não contivessem palavrões e apelos eróticos dos mais diversos COMO ALGUNS DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO.


Oséias
14/10/2009

SE A MODA PEGA...


terça-feira, 13 de outubro de 2009

RARARARA PARABÉNS PARA OBAMA KKKK


Realmente temos paz no mundo, e Mr. Obama contribuiu muito para isso com apenas 09 noves meses no poder ele já fez tanto !!!  kkkk, temos paz no Afeganistão, na Palestina, o Iran está em paz com todos kkkk
parabéns Obama. 


Oséias Alves
13/10/2009

BUSH MORRENDO DE INVEJA

Morrendo de inveja de Obama, que ganhou o Nobel da Paz, Bush manda um recado.







Oséias Alves
13/10/2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LULA INSULTA JABOR kkkkk


Lula insulta Jabor ao fazer tanto sucesso no Brasil e no exterior.
Desfez-se a dúvida, pela boca do próprio Jabor. Agora podemos entender porque ele tem tanta raiva do Lula. Não é porque a sua mulher é assessora do Serra, como muita gente poderia imaginar. O motivo é mais profundo: Lula insulta Jabor, diariamente, ano após ano, ao fazer sucesso no Brasil e, principalmente, no exterior. Em seu comentário revelador, na volta triunfal à CBN, ele mesmo com um comentário cujo título é "Fazer sucesso no Brasil é um insulto". Na última pesquisa de opinião do Ibope, Lula teve 81% de avaliação positiva e o governo 69%. O Obama diz que "Lula é o cara". A Newsweek diz que "Lula é o presidente mais popular do mundo". O Lula foi aplaudidíssimo após seu discurso na abertura da reunião da ONU sobre mudanças climáticas. É muito insulto para um cara só! Pobre Jabor ...

 
Oséias Alves
12/10/2009
Fonte: (FBI - Festival de Besteiras da Imprensa)



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Essas Excelências seriam Ministros se não existissem os PROFESSORES??

Parece piada, mas é verdade, isso só acontece no Brasil.



A lei que que aumenta os vencimentos dos Ministros do STF foi sancionada hoje.
A elevação do teto também acarreta em aumento salarial proporcional para os ministros de tribunais superiores, desembargadores e juízes.
É UMA VERGONHA !!
Enquanto o Senado Federal aprovou em 08 de julho de 2008, o projeto de lei que estabelece piso de R$ 950 para professores da educação básica da rede pública de ensino, os vencimentos dos Ministros chegará a R$ 26,7 MIL EM 2010.
Responda para você mesmo: Essas Excelências seriam Ministros se não existissem os PROFESSORES??



Oséias Alves
09/10/2009

A POBREZA DA RIQUEZA



Se os ricos tivessem tanto medo da pobreza como tem de ficar pobre já haveria ocorrido uma mobilização para acabar com ela.
Os ricos têm medo de ficar pobre, mas não tem medo da pobreza.
Resolvi postar este texto de Cristovam Buarque sobre a pobreza da riqueza, muito interessante, vale a pena ler.
Esclarecendo que não tenho nada contra a riqueza, mas sim contra a avareza dos ricos que não olham para os mais necessitados, antes os tem como invisíveis. (Oséias Alves)

"Em nenhum outro país os ricos demonstram mais ostentação que no Brasil. Apesar disso, os brasileiros ricos são pobres. São pobres porque compram sofisticados automóveis importados, com todos os exagerados equipamentos da modernidade, mas ficam horas engarrafados ao lado dos ônibus de subúrbio. E, às vezes, são assaltados, seqüestrados ou mortos nos sinais de trânsito. Presenteiam belos carros a seus filhos e não voltam a dormir tranqüilos enquanto eles não chegam em casa. Pagam fortunas para construir modernas mansões, desenhadas por arquitetos de renome, e são obrigados a escondê-las atrás de muralhas, como se vivessem nos tempos dos castelos medievais, dependendo de guardas que se revezam em turnos.
Os ricos brasileiros usufruem privadamente tudo o que a riqueza lhes oferece, mas vivem encalacrados na pobreza social. Na sexta-feira, saem de noite para jantar em restaurantes tão caros que os ricos da Europa não conseguiriam freqüentar, mas perdem o apetite diante da pobreza que ali por perto arregala os olhos pedindo um pouco de pão; ou são obrigados a restaurantes fechados, cercados e protegidos por policiais privados. Quando terminam de comer escondidos, são obrigados a tomar o carro à porta, trazido por um manobrista, sem o prazer de caminhar pela rua, ir a um cinema ou teatro, depois continuar até um bar para conversar sobre o que viram. Mesmo assim, não é raro que o pobre rico seja assaltado antes de terminar o jantar, ou depois, na estrada a caminho de casa. Felizmente isso nem sempre acontece, mas certamente, a viagem é um susto durante todo o caminho. E, às vezes, o sobressalto continua, mesmo dentro de casa.
Os ricos brasileiros são pobres de tanto medo. Por mais riquezas que acumulem no presente, são pobres na falta de segurança para usufruir o patrimônio no futuro. E vivem no susto permanente diante das incertezas em que os filhos crescerão. Os ricos brasileiros continuam pobres de tanto gastar dinheiro apenas para corrigir os desacertos criados pela desigualdade que suas riquezas provocam: em insegurança e ineficiência.
No lugar de usufruir tudo aquilo com que gastam, uma parte considerável do dinheiro nada adquire, serve apenas para evitar perdas. Por causa da pobreza ao redor, os brasileiros ricos vivem um paradoxo: para ficarem mais ricos têm de perder dinheiro, gastando cada vez mais apenas para se proteger da realidade hostil e ineficiente.
Quando viajam ao exterior, os ricos sabem que no hotel onde se hospedarão serão vistos como assassinos de crianças na Candelária, destruidores da Floresta Amazônica, usurpadores da maior concentração de renda do planeta, portadores de malária, de dengue e de verminoses. São ricos empobrecidos pela vergonha que sentem ao serem vistos pelos olhos estrangeiros.
Na verdade, a maior pobreza dos ricos brasileiros está na incapacidade de verem a riqueza que há nos pobres. Foi esta pobreza de visão que impediu os ricos brasileiros de perceberem, cem anos atrás, a riqueza que havia nos braços dos escravos libertos se lhes fosse dado direito de trabalhar a imensa quantidade de terra ociosa de que o país dispunha. Se tivesse percebido essa riqueza e libertado a terra junto com os escravos, os ricos brasileiros teriam abolido a pobreza que os acompanha ao longo de mais de um século. Se os latifúndios tivessem sido colocados à disposição dos braços dos ex-escravos, a riqueza criada teria chegado aos ricos de hoje, que viveriam em cidades sem o peso da imigração descontrolada e com uma população sem miséria.


A pobreza de visão dos ricos impediu também de verem a riqueza que há na cabeça de um povo educado. Ao longo de toda a nossa história, os nossos ricos abandonaram a educação do povo, desviaram os recursos para criar a riqueza que seria só deles, e ficaram pobres: contratam trabalhadores com baixa produtividade, investem em modernos equipamentos e não encontram quem os saiba manejar, vivem rodeados de compatriotas que não sabem ler o mundo ao redor, não sabem mudar o mundo, não sabem construir um novo país que beneficie a todos. Muito mais ricos seriam os ricos se vivessem em uma sociedade onde todos fossem educados.
Para poderem usar os seus caros automóveis, os ricos construíram viadutos com dinheiro de colocar água e esgoto nas cidades, achando que, ao comprar água mineral, se protegiam das doenças dos pobres. Esqueceram-se de que precisam desses pobres e não podem contar com eles todos os dias e com toda saúde, porque eles (os pobres) vivem sem água e sem esgoto. Montam modernos hospitais, mas tem dificuldades em evitar infecções porque os pobres trazem de casa os germes que os contaminam. Com a pobreza de achar que poderiam ficar ricos sozinhos, construíram um país doente e vivem no meio da doença.
Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras. Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez.
Mas isso é esperar demais. Os ricos são tão pobres que não percebem a triste pobreza em que usufruem suas malditas riquezas".

Oséias Alves
09/10/2009





ACORDO ENTRE O GOVERNO BRASILEIRO E O VATICANO





“Antes de iniciar esta postagem quero deixar claro que, independentemente da minha confissão religiosa, acho um absurdo um estado que, constitucionalmente é definido como laico, firmar acordos com quaisquer confissões relegiosas que visam subsidiá-las. Quando o faz, está obrigando todos os cidadãos a também fazê-lo, independentemente de sua crença e vontade. Antes de ser uma questão ideológica é uma questão que está estampada com todas as letras na constituição em seu Art. 19”.


"É um acordo totalmente inadequado e absolutamente na contramão do processo histórico. A cultura brasileira é de enorme tolerância religiosa. Dar privilégios a uma única religião vai contra a Constituição", diz Maria José Rosado, coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir.
O ensino religioso identificado com uma religião não é democrático, pode ser considerado discriminatório, o ensino voltado para uma determinada religião pode constranger os alunos que não compartilham das mesmas ideias. Além do mais, dependendo da maneira que forem ministradas, as aulas de religião podem incentivar a intolerância entre os estudantes. As aulas de religião estão previstas na Constituição de 1988. No entanto, um acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano, em tramitação no Congresso Nacional, estabelece o ensino católico e de outras doutrinas. A inserção do elemento religioso no processo educacional pode gerar conflitos. Em vez da educação fazer o seu papel formador, o seu papel de suprir, dentro das suas condições, as necessidades de formação da população ela passa a ser também um campo de disputa política e doutrinária.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, contesta a justificativa apresentada na lei de que o ensino religioso é necessário para a formação do cidadão. “Não podemos considerar que a questão ética, a questão moral, o valores sejam privilégios das religiões”, ressaltou. A presença do elemento religioso não faz sentido na educação pública e voltada para todos os cidadãos brasileiros, segundo ele. “A escola é pública, e a questão da fé é uma coisa íntima de cada um de nós”. Ele indicou a impossibilidade de todos os tipos de crença estarem representados no sistema de ensino religioso. 



TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO IDOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
 

Pesquisa do instituto Ibope feita a pedido da organização não governamental Católicas pelo Direito de Decidir aponta que 75% dos católicos entrevistados discordam ou pelo menos têm restrições a um acordo fechado com apenas uma religião. O levantamento foi realizado para tratar do acordo bilateral assinado entre o governo brasileiro e o Vaticano, que agora tramita no Congresso.

Veja e baixe o arquivo com os dados da Pesquisa de Opinião "Igreja Católica, Estado Laico e temas relacionados", realizada por Católicas pelo Direito de Decidir, com apoio do UNIFEM em: http://www.catolicasonline.org.br/ExibicaoNoticia.aspx?cod=525

Fonte: Agência Brasil
Oséias Alves
09/10/2009




quarta-feira, 7 de outubro de 2009

NÃO AO CONFORMISMO





Não podemos e nem devemos concordar com a educação como esta, precisamos melhorar e muito.
Em 2010, Copa no Brasil, e em 2016 Olimpíadas, o governo já anunciou gastos de 25 bilhões, nada contra a Copa e a Olimpíada. Mas que tal até 2016, acabarmos com as filas nos hospitais, com o analfabetismo?

Seria uma boa sermos um país olímpico em tudo.

Não vamos conformar pelo fato de sediar Copa do Mundo e Olimpíada, temos muito pra melhorar e conquistar. O Brasil ainda esta muito defazado, em relação as áreas sociais.


Oséias Alves

07/10/2009





EM DEFESA DE UMA EDUCAÇÃO JUSTA



“Para que a educação melhore no país, todos precisam ter o mesmo compromisso: políticos e sociedade”. Esta afirmação é do Senador Cristovam Buarque, em relação ao Projeto de Lei n.º 480, de sua autoria, que foi proposto em 2007, e ainda tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).
A proposta do referido PL estabelece que agentes públicos eleitos para o Executivo e o Legislativo nos municípios e no Distrito Federal, matriculem seus filhos em instituições públicas de ensino.
Para justificar a viabilidade do projeto, Buarque aponta quatro argumentos:
ÉTICO: porque compromete o representante da população com a escola que atende o povo.
POLÍTICO: porque obriga as autoridades a voltar a atenção do ensino de qualidade.
FINANCEIRO: tem viés financeiro porque, segundo Buarque o governo deixaria de perder a receita de 150 milhões por anos com a dedução no imposto de renda das mensalidades escolares.
ESTRATÉGICO: porque fixaria um prazo para dar fim aos problemas na educação pública do país.
Concordo com o PL do Senador Cristovam, porém acho que é muito difícil de ser aprovado por aquela cambada do Congresso.



Oséias Alves

07/10/2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

VAZOU !!




O Enem vazou e o Ministério da Educação cancelou a prova que seria aplicada nos dias 03 e 04 de outubro de 2009, para 4,5 milhões de estudantes. Houve prejuízo financeiro nessa história, mas o grande prejuízo foi a confiabilidade do sistema, que veio para modernizar o sistema de seleção de alunos para as universidades brasileiras.

05/10/2009

DOIS MIL E DEZESSEIS DE SOUZA !





"A gente não tem que olhar quanto vai gastar, tem que olhar quanto à gente vai ganhar. É uma oportunidade para consertarmos um pouco mais o país", afirmou o presidente Lula.
2016, já vai nascer devendo!!

Oséias Alves
05/10/2009

SÓ UMA MAROLINHA

Um terremoto de 7,6 graus na escala Richter atingiu a região da ilha de Sumatra, na Indonésia, nesta quarta-feira, 30/9/2009, matando e deixando milhares de feridos, informaram autoridades do país.


Oséias Alves
05/10/2009

OS BRICs


Os BRICs, acrônimo criado pelo economista do Goldman Sachs Jim O'Neill para designar o grupo de países composto por Brasil, Rússia, Índia e China, são considerados como os expoentes dos países em desenvolvimento. A razão disso está no porte dessas quatro nações.
Com população em torno de 2,8 bilhões de habitantes (45% da população mundial), Produto Interno Bruto (PIB) por volta de US$ 8 trilhões (13% do PIB mundial) e uma área de 38 milhões quilômetros quadrados (25% da área do planeta), os BRICs já possuem um peso significativo no quadro econômico mundial. No entanto, conforme projeção de O'Neill, é o ritmo de crescimento econômico desses países que deve ser levado em conta. Tal projeção indica que, em 2050, eles, em bloco, terão PIB superior ao dos Estados Unidos, da União Europeia e, inclusive, do G6 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália).
Muitos, porém, não acreditam que estes países venham a formar um bloco econômico coeso.


As diferenças entre os BRICs:


 A China ainda vive sob um sistema político ditatorial.
A Rússia, embora permita a disputa eleitoral, está muito longe de ser considerada uma democracia.
A Índia, embora democrática, tem grandes problemas de disputa territorial com vizinhos e contínua tensão entre os grupos étnicos que formam sua população.
O Brasil é o mais avançado institucionalmente. Temos um sistema democrático moderno e consolidado, que passou pelo período de transição demográfica, com migração do campo para a zona urbana e estabilização do crescimento demográfico. Além do mais, o Brasil não enfrenta problemas políticos com vizinhos e conta com grande harmonia linguística, cultural, étnica e religiosa.
No entanto, os quatro países não conseguiram firmar nenhum documento importante, a não ser a própria vontade de realizar reuniões periódicas.
Com ou sem a consolidação do BRIC, o Brasil passa ter maior importância nas decisões mundiais. Dono da maior reserva hídrica, da maior área agriculturável e da mais completa biodiversidade do mundo, o Brasil, contando com uma economia diversificada e uma estrutura institucional avançada, tem condições de assumir um papel muito mais ativo no cenário mundial. Porém, isso vai depender da sua disponibilidade no nível de investimento nos próximos anos, além da viabilização de um projeto de inovação focado na área de ciência e tecnologia.


Oséias Alves
05/10/2009


Fonte: Brasil Escola




sexta-feira, 2 de outubro de 2009

RIO 2016, AGORA É SÓ TRABALHO E COBRANÇA, BOA SORTE RIO !! QUE SEJA A MELHOR DE TODOS OS TEMPOS!!



Confirmado, O Rio de Janeiro é oficializado como sede das Olimpíadas de 2016.
Com um projeto melhor do que as cidades de Madri, Chicago e Tóquio, o Rio de Janeiro agora é sede das Olimpíadas de 2016.
Ter um evento dessa magnitude no Brasil vai ser muito bom, é uma oportunidade de crescimento tanto da cidade do Rio de Janeiro, quanto do próprio Brasil. É um momento de crescer na infra-estrutura, economia, no transporte, turismo e em varias outras áreas.


O Banco Mundial em suas estimativas já afirmou que no ano de 2016, o Brasil poderá ser a 5º economia do mundo.
É claro que temos questões mais urgentes para se preocupar, como a nossa educação que ainda é precária, a saúde que ainda vive em um atraso assustador, e a questão da violência urbana que é crescente, porém o Brasil não iria ser menos corrupto caso as Olimpíadas não fosse realizada aqui, mas com a realização aqui o Brasil pode começar a corrigir essa questão.
Mãos à obra Rio, agora é só trabalho e cobrança, boa sorte, que seja a melhor Olimpíada de todos os tempos!!!


Oséias Alves
02/10/2009


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O PODER DA MÍDIA




"O poder da mídia para imbecilizar o cidadão é inquestionável. É notória sua capacidade para levar populações inteiras do ridículo ao absurdo sem que elas sequer percebam isso."



Oséias Alves
01/10/2009

O QUE SÃO PLACAS TECTÔNICAS?






Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.
Segundo a Teoria da “Tectônica das Placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em terremotos e vulcões nos limites das placas.
Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.
Os movimentos das placas são devidos às “correntes de convecção” que ocorrem na astenosfera (camada logo abaixo da litosfera): as correntes de convecção são causadas pelo movimento ascendente dos materiais mais quentes do manto em direção à litosfera, que, ao chegar à base da litosfera, tende a se movimentar lateralmente e perder calor por causa da resistência desta e depois descer novamente dando lugar à mais material aquecido.
No meio dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico existem cordilheiras que chegam a atingir até 4000 mil metros acima do assoalho oceânico chamadas de Cordilheiras “Meso-oceânicas”. Estas cordilheiras se originam do afastamento das placas tectônicas nas chamadas “zonas de divergência”. São locais onde as correntes de convecção atuam em direções contrárias originando rupturas no assoalho oceânico pelas quais é expelido o magma da astenosfera. Dessa forma, ao esfriar, o magma (ou lava basáltica) causa a renovação do assoalho oceânico.
Outro tipo de movimento das placas tectônicas acontece nas chamadas “zonas de convergência” onde as placas se movimentam uma em direção à outra. Nesse caso, pode acontecer de uma placa afundar por sob a outra nas “zonas de subducção”. Isso acontece entre uma placa oceânica e uma placa continental porque a placa oceânica tende a ser menos densa que a placa continental o que faz com que ela seja “engolida” por esta última. Um exemplo é a zona de subducção da Placa de Nazca em colisão com a Placa continental Sul-Americana e responsável pela formação da Cordilheira Andina.
Quando o movimento de convergência ocorre entre duas placas continentais, ou seja, de igual densidade, ocorre o soerguimento de cadeias montanhosas como o Himalaia, por exemplo, que está na zona de convergência das placas continentais Euroasiática e Arábica.






Fontes: http://www-ext.lnec.pt, http://www.igc.usp.br


Oséias Alves
01/10/2009




Economia do Brasil




O Brasil tem um mercado livre e uma economia exportadora. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto ultrapassa 1.6 trilhão de dólares, fazendo-lhe a oitava maior economia do mundo e a maior da América Latina. O Brasil possui uma economia sólida, construída nos últimos anos, após a crise de confiança que o país sofreu em 2002, a inflação é controlada, as exportações sobem e a economia cresce em ritmo moderado. Em 2007, o PIB brasileiro demonstrou um crescimento superior ao que se pensava, mostrando uma economia muito mais saudável e pronta para estrelar junto às outras economias BRICs. O Brasil é considerado uma das futuras potências do mundo junto à Rússia, Índia e China.




Desde a crise em 2002 os fundamentos macro-econômicos do país melhoraram. O real vem se valorizando fortemente frente ao dólar desde 2004, o risco país também vem renovando suas mínimas históricas desde o começo de 2007, e a Bovespa bate recordes de pontos a cada dia. Apesar de sua estabilidade macro-econômica que reduziu as taxas de inflação e de juros e aumentou a renda per capita, diferenças remanescem ainda entre a população urbana e rural, os estados do norte e do sul, os pobres e os ricos. Alguns dos desafios dos governos incluem a necessidade de promover melhor infra-estrutura, modernizar o sistema de impostos, as leis de trabalho e reduzir a desigualdade de renda.
A economia contém uma indústria e agricultura mista, que são cada vez mais dominadas pelo setor de serviços. As recentes administrações expandiram a competição em portos marítimos, estradas de ferro, em telecomunicações, em geração de eletricidade, em distribuição do gás natural e em aeroportos (embora a crise área tenha atormentado o país) com o alvo de promover o melhoramento da infra-estrutura. O Brasil começou à voltar-se para as exportações em 2004, atingindo em 2006 exportações de US$ 137.5 bilhões, importações de US$ 91.4 bilhões e um saldo comercial de quase US$ 46 bilhões.


(Fonte: Le Monde Diplomatique)

Oséias Alves
01/10/2009.